Senti como se tivessem transportado a minha casa para perto do hospital
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Era uma vez um bebé de 3 meses que necessitava de um transplante de medula óssea para sobreviver. Esse bebé chama-se Daniel, e enfrentou os primeiros dias de vida com a certeza de que precisaria da ajuda de um super-herói para vencer a sua primeira grande batalha neste mundo.
Esse super-herói estava mais perto do que se podia imaginar e era, na verdade, uma super-heróina: a sua irmã de 4 anos, Catarina. Uma menina doce que, com a espontaneidade típica da idade, soltou um bravo “vou salvar o mano” que desarmou a família e a doença.
O impacto da
Casa Ronald McDonald
Com o Daniel internado no Hospital Dona Estefânia e a residir longe, esta família teve que enfrentar vários desafios. Ana Marques, mãe do Daniel, recorda que “não conseguia ver, nem cuidar da minha filha e manter os cuidados ao meu filho internado”. A solução, porém, morava bem perto do hospital e dava pelo nome de Casa Ronald McDonald.
A mudança da família aconteceu e Ana logo sentiu como se a sua casa tivesse sido transportada, também ela, para perto do hospital onde o Daniel estava internado. “Voltei a poder ver e estar, diariamente com a minha filha e com o meu marido, sem deixar de acompanhar o meu filho. Voltei a ter uma cama para dormir, em vez de um cadeirão, ao lado do berço”, recorda.
Para além de noites mais tranquilas, por ter um sítio digno para descansar e estar, ao mesmo tempo, perto do seu filho, ao mudar-se para a Casa Ronald McDonald, esta família pode manter a sua dinâmica com alguma normalidade: “permitiu-me preparar, cozinhar e desfrutar de refeições; permitiu-me brincar com a minha filha todas as noites, com algum brinquedo disponibilizado pelo espaço de lazer da Casa e, acima de tudo, permitiu-me conhecer outras famílias da Casa, criar laços e amizades que se mantêm e nunca serão esquecidas”, confidencia Ana, sem se deter: “ter conhecido a Casa Ronald McDonald de Lisboa, foi uma enorme bênção na minha vida e da minha família. Reduziu a bola de neve de problemas, para o foco apenas na doença e reforçou a união de toda a família para enfrentar aquilo que precisava ser superado.
Sou eternamente grata pelo impacto positivo que geraram na minha família. Tantos anos já se passaram, e aquela casa ainda hoje é e sempre será recordada como: a nossa casa, longe de casa".
Um dia a dia de cada vez.
Aquando da estadia na Casa Ronald McDonald, Ana agradeceu, dia após dia, cada progresso do seu filho e acreditou que a união da família, em conjunto com o trabalho incansável de todos os profissionais foram essenciais para o desfecho que todos ambicionavam para o pequeno Daniel. “Estar na Casa representa apenas uma etapa a ser superada e chegará o dia de regressar à sua casa com a sua família” revela convicta.
E esse dia já aconteceu para esta família.
Hoje, o Daniel é uma criança muito bem-disposta, sorridente e com uma ligação muito especial à sua irmã, e muitas são as histórias que os seus pais contam sobre este período, mas também sobre a importância das Casas Ronald McDonald para tantas outras famílias: “passados vários anos, continuamos sempre, e em família, a apoiar esta causa tão especial e a convidar os nossos amigos e familiares a fazê-lo também”.
À distância do tempo, a mãe Ana volta a recordar aqueles meses passados na Casa Ronald McDonald, que mais “parecem anos”, vividos com “estranhos que ficam irmãos”, em alusão às famílias em situações como a sua.
A generosidade uniu, ainda mais, esta família, ligando-os por uma teia de fios invisíveis, que só são denunciados pelas parecenças, os traços e os infindáveis abraços entres os dois irmãos. Um pequeno pedaço “de normalidade”, afirma Ana, e que contrasta com o tamanho incomensurável de uma vida: a do Daniel.
McDonald’s, aqui para fazer bem.